Dra. Andreia Buzzá

O verdadeiro equilíbrio vem do conhecimento de nós mesmos, e a medicina é a chave para entender nosso corpo e suas necessidades, promovendo uma vida mais plena e um bem-estar duradouro.

Dra. Andreia Bueno Buzzá

ESPECIALISTA EM CLINICA MÉDICA, ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA CRM 29.324 PR RQE 20.685

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Paraná e formada em Medicina pela Universidade Positivo, a Dra. Andreia Buzzá, com residências em Clínica Médica e Endocrinologia, tem especialização em Nutrição Clínica, Endocrinologia e Saúde da Família.

É Mestre em Clínica Médica e Endocrinologia pela Universidade Federal do Paraná.

Atende em Curitiba na Clínica Los Angeles, Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular – IACVC e na Clíinica FEMI SAÚDE, especializada na saúde da mulher.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

ENDOCRINOLOGIA

Área da medicina dedicada ao estudo das glândulas e a produção de hormônios que regulam importantes funções em nosso corpo.

METABOLOGIA

Estuda o metabolismo e como o corpo processo os alimentos, e os transforma em energia bem como os diferentes processos metabólicos que nos afetam.

OBESIDADE

A obesidade é uma doença e precisa ser tratada como tal. Ela causa um amplo espectro de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, problemas respiratórios, osteoartrose e alguns tipos de câncer.

DIABETES

A diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não a utiliza de forma eficaz, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Isso pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas, danos nos nervos, insuficiência renal, cegueira e problemas circulatórios.

OSTEOPOROSE

É uma doença caracterizada pela diminuição da densidade e da qualidade dos ossos, tornando-os frágeis e mais suscetíveis a fraturas. Entre suas causas estão o envelhecimento, deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, alterações hormonais, histórico familiar, entre outras.

MENOPAUSA E ANDROPAUSA

Menopausa é a interrupção natural e permanente da menstruação nas mulheres, geralmente ocorrendo entre os 45 e 55 anos, devido à queda na produção dos hormônios estrogênio e progesterona.
Andropausa é a diminuição gradual dos níveis de testosterona nos homens, geralmente a partir dos 40-50 anos, acompanhada por sintomas físicos e emocionais.

DISTÚRBIOS DA TIREOIDE

São alterações no funcionamento da glândula tireoide, que podem causar produção excessiva (hipertireoidismo) ou insuficiente (hipotireoidismo) de hormônios, afetando o metabolismo do corpo.

Hipotireoidismo (tireoide lenta): cansaço, ganho de peso, pele seca, constipação, depressão e sensibilidade ao frio.

Hipertireoidismo (tireoide acelerada): perda de peso, ansiedade, insônia, tremores, batimentos cardíacos acelerados e intolerância ao calor.

TRIGLICERÍDEOS E COLESTEROL

Triglicerídeos são a principal forma de gordura usada como fonte de energia pelo corpo.

Colesterol é uma substância usada na produção de hormônios e células, sendo dividido em LDL (ruim) e HDL (bom).

Seus distúrbios são alterações nos níveis dessas gorduras no sangue, que, quando elevadas, aumentam o risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC, e outras como hipertensão arterial, pancreatite e esteatose hepática.

ATENDIMENTO

Hospital Clínica Los Angeles

Clínica Femi Saúde

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DÚVIDAS FREQUENTES

Qual a diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2?

A principal diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2 está na causa e no funcionamento da insulina:

  • Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune em que o sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina, sendo comum em crianças e jovens; requer uso diário de insulina.

  • Diabetes tipo 2 está geralmente ligada a fatores como excesso de peso, sedentarismo e idade; o corpo ainda produz insulina, mas as células desenvolvem resistência a ela.

Enquanto o tipo 1 surge de forma rápida e inesperada, o tipo 2 se desenvolve aos poucos e pode ser prevenido ou controlado com mudanças no estilo de vida.

  • Sede excessiva

  • Urinar frequentemente

  • Fome constante

  • Perda de peso inexplicável

  • Cansaço

  • Visão embaçada

  • Cicatrização lenta

      Tipo 1:

  • História familiar (parentes com tipo 1)

  • Doenças autoimunes associadas

  • Pode surgir na infância, adolescência ou início da vida adulta, mesmo sem hábitos de risco

 

      Tipo 2:

  • Excesso de peso ou obesidade

  • Sedentarismo

  • Má alimentação (rica em açúcar e gorduras)

  • Idade acima de 40 anos (embora esteja cada vez mais comum em jovens)

  • Histórico familiar de diabetes tipo 2

  • Hipertensão, colesterol alto e síndrome metabólica

      Alimentos recomendados:

  • Verduras e legumes (crus ou cozidos): ricos em fibras e pobres em carboidratos

  • Frutas com baixo índice glicêmico, como maçã, pera, morango, ameixa (em porções moderadas)

  • Grãos integrais: arroz integral, aveia, quinoa

  • Leguminosas: feijão, lentilha, grão-de-bico

  • Proteínas magras: peixe, frango sem pele, ovos, tofu

  • Gorduras boas: azeite de oliva, abacate, castanhas (em pequenas quantidades)

  • Água: manter boa hidratação ajuda a controlar a glicose

 

      Alimentos a evitar ou limitar:

  • Açúcares simples: doces, refrigerantes, sucos industrializados

  • Farinhas refinadas: pão branco, massas comuns, bolos

  • Arroz branco e batata em excesso

  • Alimentos ultraprocessados: salgadinhos, embutidos, congelados prontos

  • Frituras e gorduras saturadas (como bacon, manteiga em excesso)

 

      Dicas extras:

  • Comer em horários regulares

  • Controlar o tamanho das porções

  • Evitar picos de glicose (combinar carboidratos com fibras ou proteínas)

  • Preferir alimentos naturais e minimamente processados

Ganhar ou perder peso por causa da tireoide geralmente está relacionado a distúrbios hormonais (hipotireoidismo e hipertireoidismo) que afetam o metabolismo, a velocidade com que o corpo queima energia.

Hipotireoidismo:

É uma condição em que a tireoide produz menos hormônios do que o necessário, fazendo com que o metabolismo fique mais lento.

       Principais sintomas:

  • Cansaço constante

  • Ganho de peso

  • Pele seca

  • Queda de cabelo

  • Depressão

  • Intestino preso

  • Sensibilidade ao frio

  • Menstruação irregular

 

Hipertireoidismo:

É o oposto: a tireoide produz hormônios em excesso, acelerando o metabolismo de forma anormal.

       Principais sintomas:

  • Perda de peso rápida

  • Ansiedade, nervosismo

  • Coração acelerado (palpitações)

  • Suor excessivo

  • Tremores nas mãos

  • Insônia

  • Intestino solto

  • Olhos saltados (em alguns casos, como na Doença de Graves)

Ambas as condições precisam de acompanhamento médico e tratamento adequado.

A levotiroxina não engorda nem emagrece diretamente — ela é um hormônio sintético usado no tratamento do hipotireoidismo para repor o hormônio T4 que o corpo não está produzindo em quantidade suficiente.

Como ela afeta o peso?

  • Se você tem hipotireoidismo não tratado, provavelmente o metabolismo está lento e pode haver ganho de peso.

  • Ao começar a tomar levotiroxina na dose correta, o metabolismo tende a se normalizar, o que pode levar à perda de peso moderada, geralmente por eliminação de líquidos retidos e melhora do funcionamento do corpo.

  • Excesso de levotiroxina (dose acima do necessário) pode causar sintomas de hipertireoidismo, incluindo emagrecimento, mas isso não é saudável nem seguro.

Portanto, a levotiroxina ajusta seu metabolismo ao normal, e não deve ser usada como remédio para perder ou ganhar peso.

Na maioria dos casos de hipotireoidismo, especialmente o do tipo crônico (como o causado pela Tireoidite de Hashimoto), sim — o tratamento com levotiroxina costuma ser para a vida toda. Isso porque a tireoide perde progressivamente a capacidade de produzir os hormônios necessários.

No entanto, há algumas exceções, em que o uso pode ser temporário:

  • Hipotireoidismo subclínico leve, que pode reverter espontaneamente

  • Após cirurgia, inflamações temporárias ou uso de certos medicamentos

  • Durante a gravidez, quando o ajuste hormonal é momentâneo

  • Em hipotireoidismo causado por deficiência de iodo, quando corrigida

Se for esse o seu caso, o endocrinologista pode avaliar a possibilidade de reduzir ou suspender o medicamento após um tempo, com acompanhamento por exames de sangue.

Não conseguir emagrecer mesmo fazendo dieta pode ser frustrante, e isso acontece por várias razões — nem sempre ligadas apenas à alimentação. Aqui estão os principais fatores que podem estar dificultando:

 

1 – Alterações hormonais:

  • Hipotireoidismo (tireoide lenta): diminui o metabolismo e dificulta a perda de peso.

  • Resistência à insulina: o corpo armazena mais gordura.

  • Síndrome dos ovários policísticos (SOP): comum em mulheres, pode dificultar o emagrecimento.

  • Cortisol alto (estresse crônico): favorece o acúmulo de gordura abdominal.

 

2 – Dieta desequilibrada ou restritiva demais:

  • Cortar calorias em excesso pode desacelerar o metabolismo.

  • Dietas pobres em proteínas e fibras não sustentam a saciedade.

  • Comer “saudável”, mas em quantidades acima do necessário.

 

3 – Falta de sono e estresse:

  • Dormir mal altera hormônios como leptina e grelina, que regulam fome e saciedade.

  • O estresse estimula o armazenamento de gordura, especialmente na barriga.

 

4 – Pouca atividade física ou foco apenas em cardio:

  • Sem exercícios de força (musculação), o corpo perde massa muscular, o que reduz o metabolismo.

  • Só fazer aeróbico pode ajudar no começo, mas o corpo se adapta.

 

5 – Genética e metabolismo lento:

  • Algumas pessoas têm um metabolismo naturalmente mais lento e precisam de ajustes mais personalizados.

 

Se você já está com uma alimentação equilibrada e ainda assim não emagrece, vale a pena conversar com um endocrinologista para investigar causas hormonais ou metabólicas.

Sim, existem hormônios que, quando estão em desequilíbrio, podem dificultar ou até impedir a perda de peso, mesmo com dieta e exercício. Aqui estão os principais:

 

1 – Insulina:

  • Função: ajuda a regular o açúcar no sangue.

  • Problema: níveis cronicamente altos (resistência à insulina) fazem o corpo armazenar mais gordura e dificultam a queima.

  • Sinais: fome frequente, gordura abdominal, dificuldade de emagrecer.

 

2 – Cortisol (hormônio do estresse):

  • Função: regula a resposta ao estresse.

  • Problema: níveis elevados cronicamente estimulam o apetite, principalmente por doces e carboidratos, e acumulam gordura na barriga.

  • Sinais: ansiedade, insônia, cansaço constante, ganho de peso abdominal.

 

3 – Leptina:

  • Função: sinaliza saciedade ao cérebro.

  • Problema: na resistência à leptina, o cérebro não percebe que o corpo já tem gordura suficiente, aumentando a fome.

  • Sinais: fome constante, compulsão, dificuldade de perder peso.

 

4 – Grelina:

  • Função: hormônio da fome.

  • Problema: em algumas pessoas, os níveis ficam altos mesmo após comer, levando a fome exagerada.

  • Sinais: fome fora de hora, desejo por alimentos calóricos.

 

5 – Hormônios da tireoide (T3,T4):

  • Função: controlam o metabolismo.

  • Problema: em casos de hipotireoidismo, o metabolismo desacelera, dificultando a perda de peso.

  • Sinais: cansaço, ganho de peso, pele seca, intestino preso.

 

6 – Estrogênio e Progesterona (em mulheres):

  • Desequilíbrios, como excesso de estrogênio ou baixa progesterona, podem favorecer retenção de líquidos, inchaço e acúmulo de gordura.

  • Comuns na TPM, menopausa ou SOP (síndrome dos ovários policísticos).

 

Se você suspeita de desequilíbrio hormonal, exames de sangue e uma avaliação com endocrinologista podem identificar o que está atrapalhando seu processo.

Remédios para emagrecer podem ser seguros quando usados com orientação médica, mas não são isentos de riscos — e sua eficácia e segurança variam muito conforme o tipo de medicamento, o estado de saúde da pessoa e o tempo de uso.

 

Podem ser seguros quando:

  • Indicados por endocrinologista após avaliação completa

  • Usados como parte de um plano de tratamento (com alimentação, exercícios e acompanhamento)

  • Respeitam indicações específicas: obesidade (IMC ≥ 30) ou sobrepeso com comorbidades (como diabetes, hipertensão)

 

Principais riscos e efeitos colaterais:

  • Anfetaminas e derivados (como femproporex, anfepramona): risco de dependência, insônia, taquicardia, ansiedade

  • Inibidores do apetite: podem causar dor de cabeça, boca seca, nervosismo

  • Medicamentos que afetam a absorção de gordura (como orlistate): efeitos gastrointestinais (diarreia, gases)

  • Agentes que atuam no cérebro (como liraglutida ou semaglutida): são eficazes, mas podem causar náuseas, problemas gastrointestinais e precisam de prescrição e controle.

 

Evite ao máximo:

  • “Fórmulas manipuladas” sem controle ou vendidas sem receita

  • Produtos naturais ou termogênicos sem comprovação (chá, cápsulas, “detox”) — podem causar danos ao fígado, rins ou coração

 

Remédios não devem ser a primeira opção, e nunca devem ser usados por conta própria. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida, com apoio profissional, trazem resultados mais sustentáveis e seguros.

Sim, a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) pode dificultar a gravidez, mas não impede totalmente — muitas mulheres com SOP conseguem engravidar com o tratamento adequado.

 

Por que a SOP atrapalha?

  • A SOP geralmente causa desequilíbrio hormonal, principalmente excesso de androgênios (hormônios masculinos) e resistência à insulina.

  • Isso interfere na ovulação, que pode ocorrer de forma irregular ou nem acontecer (anovulação), dificultando a liberação do óvulo necessário para a fecundação.

 

Principais sintomas que afetam a fertilidade:

  • Ciclos menstruais irregulares ou ausentes

  • Dificuldade para prever ou detectar o período fértil

  • Ovários com múltiplos folículos (visíveis no ultrassom), mas sem ovulação eficaz


Sim! Com o tratamento certo, as chances aumentam bastante. As abordagens incluem:

  • Mudanças no estilo de vida: perda de peso (mesmo 5% já ajuda muito), alimentação equilibrada e exercícios

  • Medicamentos para induzir a ovulação, como clomifeno, letrozol ou até metformina (em casos com resistência à insulina)

  • Fertilização assistida, em casos mais complexos

O mais importante é ter acompanhamento com ginecologista e endocrinologista — muitos casos são reversíveis com orientação adequada.

Você não é obrigada a tomar anticoncepcional para tratar a SOP, mas ele pode ser uma das opções mais comuns para controlar os sintomas — especialmente quando a mulher não está tentando engravidar.

 

O que o anticoncepcional faz na SOP?

  • Regula o ciclo menstrual

  • Reduz o excesso de androgênios (hormônios masculinos), ajudando a controlar acne, oleosidade e queda de cabelo

  • Diminui o risco de hiperplasia endometrial (espessamento do útero por longos períodos sem ovular)

 

Mas o anticoncepcional não trata as causas da SOP

Ele alivia os sintomas, mas não corrige o desequilíbrio hormonal na raiz, como:

  • Resistência à insulina

  • Inflamação crônica leve

  • Desequilíbrios metabólicos

Por isso, muitas mulheres precisam associar outros cuidados, como:

  • Alimentação anti-inflamatória e com baixo índice glicêmico

  • Atividade física regular

  • Suplementos e/ou medicamentos específicos (ex: metformina, inositol)

 

Quando ele não é indicado?

  • Se você deseja engravidar, pois o anticoncepcional impede a ovulação.

  • Se tiver contraindicações ao uso de hormônios (ex: enxaqueca com aura, trombose, problemas hepáticos)

Sim, a SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos) pode causar ganho de peso ou dificultar o emagrecimento, principalmente por causa da resistência à insulina, um dos desequilíbrios mais comuns associados à síndrome.

 

Por que a SOP favorece o ganho de peso?

  • Resistência à insulina: o corpo precisa produzir mais insulina para controlar o açúcar no sangue, o que estimula o armazenamento de gordura, especialmente na região abdominal.

  • Desequilíbrio hormonal: o excesso de androgênios (hormônios masculinos) pode favorecer o acúmulo de gordura e dificultar a queima.

  • Metabolismo mais lento: comum em mulheres com SOP, mesmo comendo pouco.

  • Inflamação crônica leve: presente em muitos casos de SOP, também dificulta o emagrecimento.

Sim, mas pode exigir um plano personalizado. Estratégias que costumam funcionar bem:

  • Dieta com baixo índice glicêmico e rica em fibras

  • Exercícios regulares (aeróbicos + musculação)

  • Controle do estresse e melhora do sono

  • Uso de medicamentos ou suplementos (ex: metformina ou inositol, se indicados)

Você pode saber se tem osteoporose principalmente por meio de exames de imagem, já que a doença geralmente não causa sintomas até que ocorra uma fratura.

O principal exame é:

Densitometria Óssea:

  • É o exame padrão para diagnosticar a osteoporose.

  • Mede a densidade mineral dos ossos, principalmente na coluna lombar, quadril e fêmur.

  • O resultado é dado em um valor chamado T-score:

    • Acima de -1: normal

    • Entre -1 e -2,5: osteopenia (perda leve de massa óssea)

    • Abaixo de -2,5: osteoporose

  • Fratura com trauma leve (por exemplo, queda da própria altura)

  • Perda de altura com o tempo

  • Postura encurvada

  • Dor nas costas por colapso vertebral (em casos mais avançados)

 

Quem deve fazer o exame?

  • Mulheres com 50 anos ou mais, especialmente após a menopausa

  • Homens com mais de 70 anos

  • Pessoas com histórico de fraturas, uso prolongado de corticoides, doenças autoimunes ou histórico familiar de osteoporose

Sim, suplementos de cálcio e vitamina D funcionam como parte do tratamento e prevenção da osteoporose, mas sozinhos não são suficientes para reverter a doença.

 

Função dos suplementos:

  • Cálcio: é o principal mineral que compõe os ossos. Se a alimentação não fornece a quantidade ideal, o corpo retira cálcio dos ossos, enfraquecendo-os.

  • Vitamina D: ajuda o corpo a absorver o cálcio no intestino e a utilizá-lo corretamente nos ossos.

 

Importante:

  • O ideal é obter cálcio da alimentação (leite, iogurte, vegetais verde-escuros, gergelim, etc.), mas quando não é possível, o suplemento é útil.

  • A vitamina D é produzida com exposição ao sol, mas muitas pessoas têm deficiência — aí o suplemento se torna necessário.

  • Doses excessivas de cálcio ou vitamina D podem causar problemas (como cálculos renais ou sobrecarga nos rins), por isso o uso deve ser orientado por um médico.

Para fortalecer os ossos, é essencial adotar hábitos que estimulem a formação óssea e previnam a perda de massa óssea com o tempo. Aqui estão as estratégias mais eficazes:

 

Tenha uma alimentação rica em cálcio e vitamina D:

  • Fontes de cálcio: leite, iogurte, queijos, sardinha, tofu, couve, brócolis, gergelim

  • Fontes de vitamina D: salmão, gema de ovo, cogumelos e exposição ao sol (15 a 30 minutos por dia, braços e pernas, sem protetor em excesso)

 

Pratique exercícios físicos com impacto:

  • Musculação, caminhada, corrida leve, dança e pular corda ajudam a estimular a formação óssea

  • O sedentarismo enfraquece os ossos

A reposição hormonal (TRH) pode ser segura e muito eficaz quando usada de forma adequada, com indicação médica, especialmente para mulheres na menopausa ou pessoas com deficiências hormonais diagnosticadas. No entanto, nem todo mundo deve usar, e os riscos devem ser avaliados caso a caso.

  • Mulheres com sintomas intensos da menopausa, como ondas de calor, insônia, irritabilidade e secura vaginal

  • Mulheres com menopausa precoce (antes dos 40-45 anos)

  • Casos de falta de estrogênio que afetam a saúde óssea, pele, libido ou cognição

  • Homens com andropausa sintomática e testosterona baixa comprovada

 

Riscos potenciais quando não bem indicada ou mal monitorada:

  • Aumento do risco de trombose, AVC e infarto, principalmente em mulheres com histórico de doenças cardiovasculares

  • Pode estimular o crescimento de cânceres sensíveis a hormônios, como o de mama ou endométrio (em certos casos)

  • Problemas hepáticos ou renais podem contraindicar o uso

  • Uso prolongado sem acompanhamento aumenta os riscos

 

Como proceder:

  • Avaliação médica completa (exames de sangue, histórico familiar, idade, fatores de risco)

  • Doses mínimas eficazes, por tempo controlado

  • Uso de hormônios bioidênticos ou vaginais, quando possível, pode reduzir riscos

  • Acompanhamento regular com ginecologista ou endocrinologista

Ozempic e Mounjaro são medicamentos injetáveis usados principalmente no tratamento do diabetes tipo 2, mas que também têm sido utilizados para emagrecimento, sob prescrição médica. Ambos atuam no controle da glicose e no apetite, mas com diferenças importantes.

Ozempic (semaglutida)

  • É um análogo do GLP-1 (um hormônio intestinal que estimula a insulina e reduz o apetite)

  • Usado 1 vez por semana por via subcutânea

  • Efeitos: controla a glicose, retarda o esvaziamento do estômago e reduz a fome → ajuda na perda de peso

  • Também vendido com outro nome em dose maior para emagrecimento: Wegovy (mesma substância)

 

Mounjaro (tirzepatida):

  • Atua de forma ainda mais potente: é um agonista duplo dos receptores GLP-1 e GIP (dois hormônios intestinais)

  • Também aplicado 1 vez por semana

  • Mostrou resultados mais expressivos na perda de peso em estudos clínicos, inclusive maiores do que o Ozempic

  • Ainda está sendo introduzido em alguns países.

Entre seus efeitos colaterais mais comuns estão:

  • Náuseas, vômitos, constipação ou diarreia

  • Perda de apetite excessiva

  • Risco de hipoglicemia (principalmente se combinado com outros remédios para diabetes)

 

Precauções importantes:

  • Só devem ser usados com prescrição e acompanhamento médico, pois podem ter riscos em pessoas com histórico de pancreatite, problemas renais ou antecedentes de câncer de tireoide.

  • Não são “remédios milagrosos”: precisam ser combinados com mudanças no estilo de vida.

 

Se você está pensando em usar para emagrecimento, é essencial discutir com um endocrinologista.

 

 

MITOS E VERDADES NA ENDOCRINOLOGIA

Mito: Engordar é sempre culpa da tireoide.

Verdade: Distúrbios da tireoide podem alterar o peso, mas na maioria dos casos o ganho está relacionado a hábitos alimentares e sedentarismo.

Verdade: Em adultos saudáveis, o uso inadequado pode causar efeitos colaterais graves e não é indicado para emagrecimento.

Verdade: O consumo excessivo de açúcar pode contribuir para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, mas não é a única causa. Fatores como genética, obesidade e sedentarismo também desempenham papéis importantes.

Verdade: São tipos diferentes de diabetes com causas distintas. O tipo 1 é uma doença autoimune, enquanto o tipo 2 está frequentemente associado ao estilo de vida.

Verdade: Embora o sobrepeso seja um fator de risco, pessoas com peso considerado normal também podem desenvolver diabetes tipo 2.

Verdade: Frutas podem ser consumidas com moderação, pois são fontes de fibras e nutrientes essenciais.

Verdade: Atualmente, não há cura para o diabetes, mas é possível controlá-lo com tratamento adequado.

Verdade: Esses alimentos podem ser consumidos com moderação, desde que controlada a quantidade de carboidratos ingeridos.

Verdade: O estresse pode elevar os níveis de glicose no sangue, dificultando o controle do diabetes.

Verdade: O consumo moderado de bebidas alcoólicas pode ser permitido, mas deve ser feito com cautela e orientação médica.

Verdade: Alguns adoçantes podem ter efeitos adversos em excesso; é importante usá-los com moderação e orientação profissional.

Verdade: A osteoporose pode afetar homens e mulheres de qualquer idade, especialmente aqueles com fatores de risco.

Verdade: Embora importantes, esses suplementos devem ser combinados com exercícios físicos e uma dieta equilibrada para efetiva prevenção.

Verdade: Pode ser assintomática até ocorrer uma fratura; por isso, é importante realizar exames de densitometria óssea regularmente.

Verdade: Exercícios com impacto, como caminhada e musculação, ajudam a fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose.

Verdade: Existem diversas fontes de cálcio, como vegetais verde-escuros, tofu e peixes com espinha.

Verdade: Dietas muito restritivas podem levar à perda de massa muscular e desacelerar o metabolismo, dificultando a manutenção do peso.

Verdade: Uma combinação de exercícios aeróbicos e de força é mais eficaz para a perda de peso e manutenção da massa muscular.

Verdade: Pular refeições pode levar ao aumento da fome e ao consumo excessivo de alimentos posteriormente, dificultando o controle do peso.

Verdade: A reposição hormonal deve ser indicada por um médico, considerando os riscos e benefícios para cada paciente.

Verdade: Embora possa ajudar, a reposição hormonal não é indicada para todas as mulheres e deve ser avaliada individualmente.

Verdade: O ganho de peso pode ocorrer devido a outros fatores, como dieta e estilo de vida, não necessariamente pela reposição hormonal.

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