Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Paraná e formada em Medicina pela Universidade Positivo, a Dra. Andreia Buzzá, com residências em Clínica Médica e Endocrinologia, tem especialização em Nutrição Clínica, Endocrinologia e Saúde da Família.
É Mestre em Clínica Médica e Endocrinologia pela Universidade Federal do Paraná.
Atende em Curitiba na Clínica Los Angeles, Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular – IACVC e na Clíinica FEMI SAÚDE, especializada na saúde da mulher.
Área da medicina dedicada ao estudo das glândulas e a produção de hormônios que regulam importantes funções em nosso corpo.
Estuda o metabolismo e como o corpo processo os alimentos, e os transforma em energia bem como os diferentes processos metabólicos que nos afetam.
A obesidade é uma doença e precisa ser tratada como tal. Ela causa um amplo espectro de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, problemas respiratórios, osteoartrose e alguns tipos de câncer.
A diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não a utiliza de forma eficaz, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Isso pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas, danos nos nervos, insuficiência renal, cegueira e problemas circulatórios.
É uma doença caracterizada pela diminuição da densidade e da qualidade dos ossos, tornando-os frágeis e mais suscetíveis a fraturas. Entre suas causas estão o envelhecimento, deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, alterações hormonais, histórico familiar, entre outras.
Menopausa é a interrupção natural e permanente da menstruação nas mulheres, geralmente ocorrendo entre os 45 e 55 anos, devido à queda na produção dos hormônios estrogênio e progesterona.
Andropausa é a diminuição gradual dos níveis de testosterona nos homens, geralmente a partir dos 40-50 anos, acompanhada por sintomas físicos e emocionais.
São alterações no funcionamento da glândula tireoide, que podem causar produção excessiva (hipertireoidismo) ou insuficiente (hipotireoidismo) de hormônios, afetando o metabolismo do corpo.
Hipotireoidismo (tireoide lenta): cansaço, ganho de peso, pele seca, constipação, depressão e sensibilidade ao frio.
Hipertireoidismo (tireoide acelerada): perda de peso, ansiedade, insônia, tremores, batimentos cardíacos acelerados e intolerância ao calor.
Triglicerídeos são a principal forma de gordura usada como fonte de energia pelo corpo.
Colesterol é uma substância usada na produção de hormônios e células, sendo dividido em LDL (ruim) e HDL (bom).
Seus distúrbios são alterações nos níveis dessas gorduras no sangue, que, quando elevadas, aumentam o risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC, e outras como hipertensão arterial, pancreatite e esteatose hepática.
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A principal diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2 está na causa e no funcionamento da insulina:
Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune em que o sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina, sendo comum em crianças e jovens; requer uso diário de insulina.
Diabetes tipo 2 está geralmente ligada a fatores como excesso de peso, sedentarismo e idade; o corpo ainda produz insulina, mas as células desenvolvem resistência a ela.
Enquanto o tipo 1 surge de forma rápida e inesperada, o tipo 2 se desenvolve aos poucos e pode ser prevenido ou controlado com mudanças no estilo de vida.
Sede excessiva
Urinar frequentemente
Fome constante
Perda de peso inexplicável
Cansaço
Visão embaçada
Cicatrização lenta
Tipo 1:
História familiar (parentes com tipo 1)
Doenças autoimunes associadas
Pode surgir na infância, adolescência ou início da vida adulta, mesmo sem hábitos de risco
Tipo 2:
Excesso de peso ou obesidade
Sedentarismo
Má alimentação (rica em açúcar e gorduras)
Idade acima de 40 anos (embora esteja cada vez mais comum em jovens)
Histórico familiar de diabetes tipo 2
Hipertensão, colesterol alto e síndrome metabólica
Alimentos recomendados:
Verduras e legumes (crus ou cozidos): ricos em fibras e pobres em carboidratos
Frutas com baixo índice glicêmico, como maçã, pera, morango, ameixa (em porções moderadas)
Grãos integrais: arroz integral, aveia, quinoa
Leguminosas: feijão, lentilha, grão-de-bico
Proteínas magras: peixe, frango sem pele, ovos, tofu
Gorduras boas: azeite de oliva, abacate, castanhas (em pequenas quantidades)
Água: manter boa hidratação ajuda a controlar a glicose
Alimentos a evitar ou limitar:
Açúcares simples: doces, refrigerantes, sucos industrializados
Farinhas refinadas: pão branco, massas comuns, bolos
Arroz branco e batata em excesso
Alimentos ultraprocessados: salgadinhos, embutidos, congelados prontos
Frituras e gorduras saturadas (como bacon, manteiga em excesso)
Dicas extras:
Comer em horários regulares
Controlar o tamanho das porções
Evitar picos de glicose (combinar carboidratos com fibras ou proteínas)
Preferir alimentos naturais e minimamente processados
Ganhar ou perder peso por causa da tireoide geralmente está relacionado a distúrbios hormonais (hipotireoidismo e hipertireoidismo) que afetam o metabolismo, a velocidade com que o corpo queima energia.
Hipotireoidismo:
É uma condição em que a tireoide produz menos hormônios do que o necessário, fazendo com que o metabolismo fique mais lento.
Principais sintomas:
Cansaço constante
Ganho de peso
Pele seca
Queda de cabelo
Depressão
Intestino preso
Sensibilidade ao frio
Menstruação irregular
Hipertireoidismo:
É o oposto: a tireoide produz hormônios em excesso, acelerando o metabolismo de forma anormal.
Principais sintomas:
Perda de peso rápida
Ansiedade, nervosismo
Coração acelerado (palpitações)
Suor excessivo
Tremores nas mãos
Insônia
Intestino solto
Olhos saltados (em alguns casos, como na Doença de Graves)
Ambas as condições precisam de acompanhamento médico e tratamento adequado.
A levotiroxina não engorda nem emagrece diretamente — ela é um hormônio sintético usado no tratamento do hipotireoidismo para repor o hormônio T4 que o corpo não está produzindo em quantidade suficiente.
Como ela afeta o peso?
Se você tem hipotireoidismo não tratado, provavelmente o metabolismo está lento e pode haver ganho de peso.
Ao começar a tomar levotiroxina na dose correta, o metabolismo tende a se normalizar, o que pode levar à perda de peso moderada, geralmente por eliminação de líquidos retidos e melhora do funcionamento do corpo.
Excesso de levotiroxina (dose acima do necessário) pode causar sintomas de hipertireoidismo, incluindo emagrecimento, mas isso não é saudável nem seguro.
Portanto, a levotiroxina ajusta seu metabolismo ao normal, e não deve ser usada como remédio para perder ou ganhar peso.
Na maioria dos casos de hipotireoidismo, especialmente o do tipo crônico (como o causado pela Tireoidite de Hashimoto), sim — o tratamento com levotiroxina costuma ser para a vida toda. Isso porque a tireoide perde progressivamente a capacidade de produzir os hormônios necessários.
No entanto, há algumas exceções, em que o uso pode ser temporário:
Hipotireoidismo subclínico leve, que pode reverter espontaneamente
Após cirurgia, inflamações temporárias ou uso de certos medicamentos
Durante a gravidez, quando o ajuste hormonal é momentâneo
Em hipotireoidismo causado por deficiência de iodo, quando corrigida
Se for esse o seu caso, o endocrinologista pode avaliar a possibilidade de reduzir ou suspender o medicamento após um tempo, com acompanhamento por exames de sangue.
Não conseguir emagrecer mesmo fazendo dieta pode ser frustrante, e isso acontece por várias razões — nem sempre ligadas apenas à alimentação. Aqui estão os principais fatores que podem estar dificultando:
1 – Alterações hormonais:
Hipotireoidismo (tireoide lenta): diminui o metabolismo e dificulta a perda de peso.
Resistência à insulina: o corpo armazena mais gordura.
Síndrome dos ovários policísticos (SOP): comum em mulheres, pode dificultar o emagrecimento.
Cortisol alto (estresse crônico): favorece o acúmulo de gordura abdominal.
2 – Dieta desequilibrada ou restritiva demais:
Cortar calorias em excesso pode desacelerar o metabolismo.
Dietas pobres em proteínas e fibras não sustentam a saciedade.
Comer “saudável”, mas em quantidades acima do necessário.
3 – Falta de sono e estresse:
Dormir mal altera hormônios como leptina e grelina, que regulam fome e saciedade.
O estresse estimula o armazenamento de gordura, especialmente na barriga.
4 – Pouca atividade física ou foco apenas em cardio:
Sem exercícios de força (musculação), o corpo perde massa muscular, o que reduz o metabolismo.
Só fazer aeróbico pode ajudar no começo, mas o corpo se adapta.
5 – Genética e metabolismo lento:
Algumas pessoas têm um metabolismo naturalmente mais lento e precisam de ajustes mais personalizados.
Se você já está com uma alimentação equilibrada e ainda assim não emagrece, vale a pena conversar com um endocrinologista para investigar causas hormonais ou metabólicas.
Sim, existem hormônios que, quando estão em desequilíbrio, podem dificultar ou até impedir a perda de peso, mesmo com dieta e exercício. Aqui estão os principais:
1 – Insulina:
Função: ajuda a regular o açúcar no sangue.
Problema: níveis cronicamente altos (resistência à insulina) fazem o corpo armazenar mais gordura e dificultam a queima.
Sinais: fome frequente, gordura abdominal, dificuldade de emagrecer.
2 – Cortisol (hormônio do estresse):
Função: regula a resposta ao estresse.
Problema: níveis elevados cronicamente estimulam o apetite, principalmente por doces e carboidratos, e acumulam gordura na barriga.
Sinais: ansiedade, insônia, cansaço constante, ganho de peso abdominal.
3 – Leptina:
Função: sinaliza saciedade ao cérebro.
Problema: na resistência à leptina, o cérebro não percebe que o corpo já tem gordura suficiente, aumentando a fome.
Sinais: fome constante, compulsão, dificuldade de perder peso.
4 – Grelina:
Função: hormônio da fome.
Problema: em algumas pessoas, os níveis ficam altos mesmo após comer, levando a fome exagerada.
Sinais: fome fora de hora, desejo por alimentos calóricos.
5 – Hormônios da tireoide (T3,T4):
Função: controlam o metabolismo.
Problema: em casos de hipotireoidismo, o metabolismo desacelera, dificultando a perda de peso.
Sinais: cansaço, ganho de peso, pele seca, intestino preso.
6 – Estrogênio e Progesterona (em mulheres):
Desequilíbrios, como excesso de estrogênio ou baixa progesterona, podem favorecer retenção de líquidos, inchaço e acúmulo de gordura.
Comuns na TPM, menopausa ou SOP (síndrome dos ovários policísticos).
Se você suspeita de desequilíbrio hormonal, exames de sangue e uma avaliação com endocrinologista podem identificar o que está atrapalhando seu processo.
Remédios para emagrecer podem ser seguros quando usados com orientação médica, mas não são isentos de riscos — e sua eficácia e segurança variam muito conforme o tipo de medicamento, o estado de saúde da pessoa e o tempo de uso.
Podem ser seguros quando:
Indicados por endocrinologista após avaliação completa
Usados como parte de um plano de tratamento (com alimentação, exercícios e acompanhamento)
Respeitam indicações específicas: obesidade (IMC ≥ 30) ou sobrepeso com comorbidades (como diabetes, hipertensão)
Principais riscos e efeitos colaterais:
Anfetaminas e derivados (como femproporex, anfepramona): risco de dependência, insônia, taquicardia, ansiedade
Inibidores do apetite: podem causar dor de cabeça, boca seca, nervosismo
Medicamentos que afetam a absorção de gordura (como orlistate): efeitos gastrointestinais (diarreia, gases)
Agentes que atuam no cérebro (como liraglutida ou semaglutida): são eficazes, mas podem causar náuseas, problemas gastrointestinais e precisam de prescrição e controle.
Evite ao máximo:
“Fórmulas manipuladas” sem controle ou vendidas sem receita
Produtos naturais ou termogênicos sem comprovação (chá, cápsulas, “detox”) — podem causar danos ao fígado, rins ou coração
Remédios não devem ser a primeira opção, e nunca devem ser usados por conta própria. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida, com apoio profissional, trazem resultados mais sustentáveis e seguros.
Sim, a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) pode dificultar a gravidez, mas não impede totalmente — muitas mulheres com SOP conseguem engravidar com o tratamento adequado.
Por que a SOP atrapalha?
A SOP geralmente causa desequilíbrio hormonal, principalmente excesso de androgênios (hormônios masculinos) e resistência à insulina.
Isso interfere na ovulação, que pode ocorrer de forma irregular ou nem acontecer (anovulação), dificultando a liberação do óvulo necessário para a fecundação.
Principais sintomas que afetam a fertilidade:
Ciclos menstruais irregulares ou ausentes
Dificuldade para prever ou detectar o período fértil
Ovários com múltiplos folículos (visíveis no ultrassom), mas sem ovulação eficaz
Sim! Com o tratamento certo, as chances aumentam bastante. As abordagens incluem:
Mudanças no estilo de vida: perda de peso (mesmo 5% já ajuda muito), alimentação equilibrada e exercícios
Medicamentos para induzir a ovulação, como clomifeno, letrozol ou até metformina (em casos com resistência à insulina)
Fertilização assistida, em casos mais complexos
O mais importante é ter acompanhamento com ginecologista e endocrinologista — muitos casos são reversíveis com orientação adequada.
Você não é obrigada a tomar anticoncepcional para tratar a SOP, mas ele pode ser uma das opções mais comuns para controlar os sintomas — especialmente quando a mulher não está tentando engravidar.
O que o anticoncepcional faz na SOP?
Regula o ciclo menstrual
Reduz o excesso de androgênios (hormônios masculinos), ajudando a controlar acne, oleosidade e queda de cabelo
Diminui o risco de hiperplasia endometrial (espessamento do útero por longos períodos sem ovular)
Mas o anticoncepcional não trata as causas da SOP
Ele alivia os sintomas, mas não corrige o desequilíbrio hormonal na raiz, como:
Resistência à insulina
Inflamação crônica leve
Desequilíbrios metabólicos
Por isso, muitas mulheres precisam associar outros cuidados, como:
Alimentação anti-inflamatória e com baixo índice glicêmico
Atividade física regular
Suplementos e/ou medicamentos específicos (ex: metformina, inositol)
Quando ele não é indicado?
Se você deseja engravidar, pois o anticoncepcional impede a ovulação.
Se tiver contraindicações ao uso de hormônios (ex: enxaqueca com aura, trombose, problemas hepáticos)
Sim, a SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos) pode causar ganho de peso ou dificultar o emagrecimento, principalmente por causa da resistência à insulina, um dos desequilíbrios mais comuns associados à síndrome.
Por que a SOP favorece o ganho de peso?
Resistência à insulina: o corpo precisa produzir mais insulina para controlar o açúcar no sangue, o que estimula o armazenamento de gordura, especialmente na região abdominal.
Desequilíbrio hormonal: o excesso de androgênios (hormônios masculinos) pode favorecer o acúmulo de gordura e dificultar a queima.
Metabolismo mais lento: comum em mulheres com SOP, mesmo comendo pouco.
Inflamação crônica leve: presente em muitos casos de SOP, também dificulta o emagrecimento.
Sim, mas pode exigir um plano personalizado. Estratégias que costumam funcionar bem:
Dieta com baixo índice glicêmico e rica em fibras
Exercícios regulares (aeróbicos + musculação)
Controle do estresse e melhora do sono
Uso de medicamentos ou suplementos (ex: metformina ou inositol, se indicados)
Você pode saber se tem osteoporose principalmente por meio de exames de imagem, já que a doença geralmente não causa sintomas até que ocorra uma fratura.
O principal exame é:
Densitometria Óssea:
É o exame padrão para diagnosticar a osteoporose.
Mede a densidade mineral dos ossos, principalmente na coluna lombar, quadril e fêmur.
O resultado é dado em um valor chamado T-score:
Acima de -1: normal
Entre -1 e -2,5: osteopenia (perda leve de massa óssea)
Abaixo de -2,5: osteoporose
Fratura com trauma leve (por exemplo, queda da própria altura)
Perda de altura com o tempo
Postura encurvada
Dor nas costas por colapso vertebral (em casos mais avançados)
Quem deve fazer o exame?
Mulheres com 50 anos ou mais, especialmente após a menopausa
Homens com mais de 70 anos
Pessoas com histórico de fraturas, uso prolongado de corticoides, doenças autoimunes ou histórico familiar de osteoporose
Sim, suplementos de cálcio e vitamina D funcionam como parte do tratamento e prevenção da osteoporose, mas sozinhos não são suficientes para reverter a doença.
Função dos suplementos:
Cálcio: é o principal mineral que compõe os ossos. Se a alimentação não fornece a quantidade ideal, o corpo retira cálcio dos ossos, enfraquecendo-os.
Vitamina D: ajuda o corpo a absorver o cálcio no intestino e a utilizá-lo corretamente nos ossos.
Importante:
O ideal é obter cálcio da alimentação (leite, iogurte, vegetais verde-escuros, gergelim, etc.), mas quando não é possível, o suplemento é útil.
A vitamina D é produzida com exposição ao sol, mas muitas pessoas têm deficiência — aí o suplemento se torna necessário.
Doses excessivas de cálcio ou vitamina D podem causar problemas (como cálculos renais ou sobrecarga nos rins), por isso o uso deve ser orientado por um médico.
Para fortalecer os ossos, é essencial adotar hábitos que estimulem a formação óssea e previnam a perda de massa óssea com o tempo. Aqui estão as estratégias mais eficazes:
Tenha uma alimentação rica em cálcio e vitamina D:
Fontes de cálcio: leite, iogurte, queijos, sardinha, tofu, couve, brócolis, gergelim
Fontes de vitamina D: salmão, gema de ovo, cogumelos e exposição ao sol (15 a 30 minutos por dia, braços e pernas, sem protetor em excesso)
Pratique exercícios físicos com impacto:
Musculação, caminhada, corrida leve, dança e pular corda ajudam a estimular a formação óssea
O sedentarismo enfraquece os ossos
A reposição hormonal (TRH) pode ser segura e muito eficaz quando usada de forma adequada, com indicação médica, especialmente para mulheres na menopausa ou pessoas com deficiências hormonais diagnosticadas. No entanto, nem todo mundo deve usar, e os riscos devem ser avaliados caso a caso.
Mulheres com sintomas intensos da menopausa, como ondas de calor, insônia, irritabilidade e secura vaginal
Mulheres com menopausa precoce (antes dos 40-45 anos)
Casos de falta de estrogênio que afetam a saúde óssea, pele, libido ou cognição
Homens com andropausa sintomática e testosterona baixa comprovada
Riscos potenciais quando não bem indicada ou mal monitorada:
Aumento do risco de trombose, AVC e infarto, principalmente em mulheres com histórico de doenças cardiovasculares
Pode estimular o crescimento de cânceres sensíveis a hormônios, como o de mama ou endométrio (em certos casos)
Problemas hepáticos ou renais podem contraindicar o uso
Uso prolongado sem acompanhamento aumenta os riscos
Como proceder:
Avaliação médica completa (exames de sangue, histórico familiar, idade, fatores de risco)
Doses mínimas eficazes, por tempo controlado
Uso de hormônios bioidênticos ou vaginais, quando possível, pode reduzir riscos
Acompanhamento regular com ginecologista ou endocrinologista
Ozempic e Mounjaro são medicamentos injetáveis usados principalmente no tratamento do diabetes tipo 2, mas que também têm sido utilizados para emagrecimento, sob prescrição médica. Ambos atuam no controle da glicose e no apetite, mas com diferenças importantes.
Ozempic (semaglutida)
É um análogo do GLP-1 (um hormônio intestinal que estimula a insulina e reduz o apetite)
Usado 1 vez por semana por via subcutânea
Efeitos: controla a glicose, retarda o esvaziamento do estômago e reduz a fome → ajuda na perda de peso
Também vendido com outro nome em dose maior para emagrecimento: Wegovy (mesma substância)
Mounjaro (tirzepatida):
Atua de forma ainda mais potente: é um agonista duplo dos receptores GLP-1 e GIP (dois hormônios intestinais)
Também aplicado 1 vez por semana
Mostrou resultados mais expressivos na perda de peso em estudos clínicos, inclusive maiores do que o Ozempic
Ainda está sendo introduzido em alguns países.
Entre seus efeitos colaterais mais comuns estão:
Náuseas, vômitos, constipação ou diarreia
Perda de apetite excessiva
Risco de hipoglicemia (principalmente se combinado com outros remédios para diabetes)
Precauções importantes:
Só devem ser usados com prescrição e acompanhamento médico, pois podem ter riscos em pessoas com histórico de pancreatite, problemas renais ou antecedentes de câncer de tireoide.
Não são “remédios milagrosos”: precisam ser combinados com mudanças no estilo de vida.
Se você está pensando em usar para emagrecimento, é essencial discutir com um endocrinologista.
Verdade: Distúrbios da tireoide podem alterar o peso, mas na maioria dos casos o ganho está relacionado a hábitos alimentares e sedentarismo.
Verdade: Em adultos saudáveis, o uso inadequado pode causar efeitos colaterais graves e não é indicado para emagrecimento.
Verdade: O consumo excessivo de açúcar pode contribuir para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, mas não é a única causa. Fatores como genética, obesidade e sedentarismo também desempenham papéis importantes.
Verdade: São tipos diferentes de diabetes com causas distintas. O tipo 1 é uma doença autoimune, enquanto o tipo 2 está frequentemente associado ao estilo de vida.
Verdade: Embora o sobrepeso seja um fator de risco, pessoas com peso considerado normal também podem desenvolver diabetes tipo 2.
Verdade: Frutas podem ser consumidas com moderação, pois são fontes de fibras e nutrientes essenciais.
Verdade: Atualmente, não há cura para o diabetes, mas é possível controlá-lo com tratamento adequado.
Verdade: Esses alimentos podem ser consumidos com moderação, desde que controlada a quantidade de carboidratos ingeridos.
Verdade: O estresse pode elevar os níveis de glicose no sangue, dificultando o controle do diabetes.
Verdade: O consumo moderado de bebidas alcoólicas pode ser permitido, mas deve ser feito com cautela e orientação médica.
Verdade: Alguns adoçantes podem ter efeitos adversos em excesso; é importante usá-los com moderação e orientação profissional.
Verdade: A osteoporose pode afetar homens e mulheres de qualquer idade, especialmente aqueles com fatores de risco.
Verdade: Embora importantes, esses suplementos devem ser combinados com exercícios físicos e uma dieta equilibrada para efetiva prevenção.
Verdade: Pode ser assintomática até ocorrer uma fratura; por isso, é importante realizar exames de densitometria óssea regularmente.
Verdade: Exercícios com impacto, como caminhada e musculação, ajudam a fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose.
Verdade: Existem diversas fontes de cálcio, como vegetais verde-escuros, tofu e peixes com espinha.
Verdade: Dietas muito restritivas podem levar à perda de massa muscular e desacelerar o metabolismo, dificultando a manutenção do peso.
Verdade: Uma combinação de exercícios aeróbicos e de força é mais eficaz para a perda de peso e manutenção da massa muscular.
Verdade: Pular refeições pode levar ao aumento da fome e ao consumo excessivo de alimentos posteriormente, dificultando o controle do peso.
Verdade: A reposição hormonal deve ser indicada por um médico, considerando os riscos e benefícios para cada paciente.
Verdade: Embora possa ajudar, a reposição hormonal não é indicada para todas as mulheres e deve ser avaliada individualmente.
Verdade: O ganho de peso pode ocorrer devido a outros fatores, como dieta e estilo de vida, não necessariamente pela reposição hormonal.